O gesso é um aglomerante produzido a partir da gipsita, composto basicamente de sulfato de cálcio di-hidratado. Após a extração da gipsita, este material é britado, ou seja, é fragmentado mecânicamento formando pequenos pedaços de pedra. É feita em seguida a calcinação desses mesmos fragmentos num forno rotativo a cerca de 160°C. Neste processo o material perde água, formando assim sulfato de cálcio semi-hidratado (CaSO4 ½ H2O). Uma vez calcinado, o material é moído formando o característico pó branco que é comercializado.
O gesso é um material muito utilizado em construção devido às suas propriedades de aderência. A sua maleabilidade fazem da argamassa deste ligante um bom material para a execução de pormenores decorativos em paredes e tetos, assim como fazer o estuque que reveste as paredes. É um bom isolante térmico e acústico devido ao fato de ter uma baixa condutividade térmica e um elevado coeficiente de absorção acústica. Contudo, a sua fraca resistência quando posto em contato com água, faz do gesso um mau material para ser utilizado em exteriores. É também utilizado como barreira corta-fogo, pois como tem um baixo coeficiente de conductibilidade térmica, impede que o fogo alastre a outras zonas do local onde o gesso está aplicado, normalmente em habitações; para além do baixo coeficiente de conductibilidade térmica possui ainda a característica de libertar água quando exposto ao calor do fogo (calcinação a 160°C).
DRYWALL
Parede: A parede drywall é constituída por uma estrutura de perfis de aço galvanizado na qual são parafusadas, em ambos os lados, chapas de gesso para drywall. A forma de montagem e os componentes utilizados permitem que a parede seja configurada para atender a diferentes níveis de desempenho, de acordo com as exigências ou necessidades de cada ambiente em termos mecânicos, acústicos, térmicos e de comportamento frente ao fogo.
Para isso, deve-se especificar:
• a espessura dos perfis estruturais (48, 70 ou 90 mm);
• o espaçamento entre os perfis verticais ou montantes (400 ou 600 mm, em paredes retas; em paredes curvas, o espaçamento é menor, variando em função do raio de curvatura);
• se a estrutura é com montantes simples ou duplos e se estes são ligados ou separados;
o tipo de chapa (Standard = ST; Resistente à Umidade = RU; ou Resistente ao Fogo = RF),
• a quantidade de chapas fixadas de cada lado (uma, duas ou três); e
• o uso ou não de lã mineral ou de vidro no interior da parede.
Forro: O forro drywall é constituído por chapas de gesso para drywall parafusadas em estruturas formadas por perfis de aço galvanizado ou por peças metálicas. Assim como nas paredes, a forma de montagem e os componentes utilizados permitem configurar o forro para as exigências ou necessidades de cada ambiente, podendo-se variar o número de chapas, as dimensões e a posição da estrutura e ainda o uso ou não de elementos de isolamento térmico ou acústico no seu interior.
Existem quatro tipos de forro drywall: estruturado, perfurado, aramado e removível. Os três primeiros são fixos e proporcionam superfícies monolíticas, sendo executados com chapas com bordas longitudinais rebaixadas, que devem receber tratamento de juntas para uniformização da superfície. O último é executado com chapas com bordas quadradas ou tegulares.
Revestimento: O revestimento em drywall pode ser estruturado ou colado. O revestimento colado é o mais simples e destinado, em geral, ao acabamento interno de paredes externas de alvenaria ou concreto, desde que estas não apresentem grandes variações superficiais.
É executado por meio da fixação direta de chapas para drywall sobre a parede por meio de argamassas colantes à base de gesso.
O revestimento estruturado é recomendado para casos em que se deseje desempenho diferenciado ou haja necessidade de colocação de instalações elétricas, hidráulicas ou de telecomunicações no seu interior. É composto por uma estrutura de perfis de aço galvanizado (fixada à parede ou separada desta) na qual são parafusadas as chapas para drywall. A forma de montagem e os componentes utilizados permitem que o revestimento seja configurado para atender a diferentes níveis de desempenho, de acordo com as exigências ou necessidades de cada ambiente em termos mecânicos, acústicos, térmicos e de comportamento frente ao fogo. Os revestimentos ainda podem ser curvos, sinuosos, com recortes para instalação de elementos de iluminação ou outros detalhes arquitetônicos, proporcionando ampla liberdade de criação a quem projeta.
Revestimento interno a uma parede de fachada: Pode ser colado ou estruturado. No caso de fachadas com elementos pré-moldados, usar revestimento estruturado em interligação com os elementos da fachada.
Revestimento de paredes internas de alvenaria ou elementos estruturais :Pode ser colado ou estruturado. No caso de colagem sobre superfície com pouca aderência, aplicar antes chapisco rolado.
Revestimento de instalações (shaft) :Usar somente revestimento estruturado. Verificar nas Tabelas de Desempenho de Revestimentos.
Revestimento no alinhamento de pilares, vigas ou alvenarias:Executar revestimento colado sobre o elemento estrutural ou executar revestimento estruturado com desnível de no mínimo 25 mm, deixando o elemento estrutural aparente.
BLOCOS DE GESSO
Certamente, os blocos de gesso são produtos inovadores que prometem reduzir os custos de produção em pelo menos 30% em comparação com outros materiais, tais como o sistema drywall, paredes de alvenaria ou blocos de concreto/cimento (como aconteceu no Brasil e muitos outros países). Também se apresentam como novos produtos que oferecem especificação técnica muito superior em termos de isolamento acústico, isolamento térmico e resistência ao fogo, resistente à fôrça do vento e resistência ao impacto.
Os blocos de gesso não necessitam de nenhuma espécie de material de isolamento ou molduras para compor a parede. São também úteis para a construção de mobília ou mesmo decoração. Como resultado, o custo de construção de uma parede interna é reduzido dramaticamente, pois a construção é mais rápida, mais fácil de construir, pois necessita de apenas uma equipe (para o sistema drywall são necessárias três equipes – para moldura, isolamento e aplicação de placas de gesso + acabamento).
Algumas vantagens adicionais são claramente percebidas no Brasil e muitos outros paises que usam blocos de gesso. Por exemplo, mais espaço dentro das casas e escritórios é economizado, pois as paredes de blocos de gesso têm apenas três polegadas de espessura (os sistemas drywall têm no mínimo cinco polegadas de espessura). Outra vantagem é o controle do sistema ambiental, pois o gesso naturalmente equilibra a umidade e temperatura permitindo uma economia de energia e oferecendo um ambiente livre de térmite e fungo.
Os blocos e placas de gesso são por natureza resistentes ao fogo e oferecem solução altamente qualitativa para prevenir a extensão do fogo em edifícios e efetivamente protege o dono da casa contra o fogo. Certamente, os blocos e placas são feitas de gesso, o mais comum mineral encontrado em ambientes sedimentares. A formulação química de gesso é CaSo4,2H2O – Sulfato de Cálcio desidratado – Na natureza, o gesso tem a forma de um cristal. Graças a presença de água no gesso (H2O), um metro quadrado de bloco de 15mm de espessura contém 3 litros de água. Através da ação do fogo a água evapora e uma camada protetora de gesso é formada.
Atrás dessa camada o material sob o ataque do fogo permanece a uma temperatura constante em volta de 100º C, enquanto a água é liberada do gesso impedindo a extensão do fogo para outras partes do edifício por um certo período de tempo. A inclusão de fibra de vidro em blocos de gesso aumenta sua performance de proteção contra o fogo mantendo a integridade do bloco em um fogo. Então, o gesso é um elemento poderoso retardador do fogo no setor de construção civil devido a sua não-combustibilidade e habilidade de retardar por até 3 horas – de acordo com o número de blocos no sistema correspondente – a penetração do fogo.
REFERÊNCIAS
DRYWALL. Disponivel em:http://www.drywall.org.br/.
ATEX BRASIL. Material de Construção Civil (Brazilian Gypsum). Disponivel em:http://www.atexbrasil.com/gypsum.htm
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Utilizações da Cal Hidratada
A cal virgem, na verdade o óxido de cálcio, também conhecida como cal viva,quando em contato com água,torna-se o que chamamos de cal hidratada, na reação CaO+H2O+Ca(OH)2.Este processo de transformação libera muito calor, conhecido popularmente como caldeamento. É alternativa barata para produção de argamassa
de revestimento, assentamento de tijolos, ou pintura.
Cal na Pintura
A cal para pintura deve ser a mais fina
e pura do mercado, específica para
pintura. A base da tinta é feita através da mistura: cal, água e cola (PVA). Mistura-se a cola com a cal e em seguida adciona-se água conforme a espessura da mistura desejada, depois é só aplicar na parede com o mínimo de duas demãos, aprimeira mais diluida e a segunda mais grossa.
Para a obtenção de diferentes colorações basta adicionar pigmentos facilmente encontrados no mercado.

Parede pintada com diferentes cores de tinta a base de cal.
Cal para Revestimento
O processo tradicional para revestir paredes com argamassa utiliza duas ou três camadas. Primeiro vem o chapisco, feito com areia e cimento com traço entre 1:6 e 1:10.
A seguir aplica-se a massa grossa, também chamada “emboço”, com traço entre 1:1:6 e 1:2:9. Se for uma obra mais rústica, pode-se alisar a massa grossa e pronto. Neste caso, deve-se usar areia peneirada para retirar as impurezas e pedriscos que porventura estivessem diluídos na areia.
A massa grossa mais comum utilizada na construção civil é feita com areia, água, cimento e cal hidratada. As proporções (“traço”) destes elementos variam de acordo com a finalidade da argamassa. Alguns exemplos: a argamassa para revestimento interno é diferente da destinada ao externo, uma massa para assentar tijolo comum é diferente daquela onde se colocarão azulejos cerâmicos.
O traço é definido por números no formato cimento : cal : areia. As proporções mais usadas em assentamento e revestimento são de 1:1:6 e 1:2:9, onde o primeiro número é o volume do cimento, o segundo representa o volume de cal e o terceiro mostra o volume de areia.
Cal no Assentamento de Alvenaria
Argamassas de assentamento de alvenaria servem para unir os tijolos e blocos de concreto ou cerâmicos das construções. Além de “juntar” os elementos serve também para dar maior resistência mecânica além de proteger contra a propagação do calor, frio ou do som. Serve também para vedar quanto à penetração de água e de vento.
O traço é similar à argamassa de revestimento, ou seja, algo entre 1:1:6 e 1:2:9. A água deve igualmente ser dosada para que fique uma massa com bastante plasticidade, mas sem escorrer. É possível assentar alvenaria apenas com argamassa de cal, como se usa antigamente. O problema é que o cal demora muito tempo para endurecer (“puxar”), chega a levar dias até adquirir consistência suficiente para que a parede fique rígida. Por isto, atualmente se adiciona um pouco de cimento, entre 1 a 2 vezes a quantidade de cal, pois o cimento produz a “pega” (endurecimento inicial) em poucas horas, a partir do que a parede pode continuar a ser levantada e pode-se apoiar nela sem risco de ruína. Caso seja necessário um acabamento melhor, pode-se optar por revestir a massa grossa com gesso ou então com uma argamassas para revestimento feita com areia mais fina. Justamente por isto, esta argamassa chama-se “massa fina”, também conhecida por “reboco”. A massa fina é aplicada sobre massa grossa (emboço) formando uma superfície uniforme para melhor fixar a tinta ou, ainda, em serviços mais requintados, a massa corrida que já faz parte do processo de pintura.
REFERÊNCIAS
CAMPOS,Iberê M.Cal hidratada nas argamassas.Disponivel em: www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?.
BONELLI,Rômulo; DELPINO, Rossana; MIGOTO,Milena. Manual Prático Uso da Cal . Disponivel em:www.monumenta.gov.br/.
de revestimento, assentamento de tijolos, ou pintura.
Cal na Pintura
A cal para pintura deve ser a mais fina
e pura do mercado, específica para
pintura. A base da tinta é feita através da mistura: cal, água e cola (PVA). Mistura-se a cola com a cal e em seguida adciona-se água conforme a espessura da mistura desejada, depois é só aplicar na parede com o mínimo de duas demãos, aprimeira mais diluida e a segunda mais grossa.
Para a obtenção de diferentes colorações basta adicionar pigmentos facilmente encontrados no mercado.

Parede pintada com diferentes cores de tinta a base de cal.
Cal para Revestimento
O processo tradicional para revestir paredes com argamassa utiliza duas ou três camadas. Primeiro vem o chapisco, feito com areia e cimento com traço entre 1:6 e 1:10.
A seguir aplica-se a massa grossa, também chamada “emboço”, com traço entre 1:1:6 e 1:2:9. Se for uma obra mais rústica, pode-se alisar a massa grossa e pronto. Neste caso, deve-se usar areia peneirada para retirar as impurezas e pedriscos que porventura estivessem diluídos na areia.
A massa grossa mais comum utilizada na construção civil é feita com areia, água, cimento e cal hidratada. As proporções (“traço”) destes elementos variam de acordo com a finalidade da argamassa. Alguns exemplos: a argamassa para revestimento interno é diferente da destinada ao externo, uma massa para assentar tijolo comum é diferente daquela onde se colocarão azulejos cerâmicos.
O traço é definido por números no formato cimento : cal : areia. As proporções mais usadas em assentamento e revestimento são de 1:1:6 e 1:2:9, onde o primeiro número é o volume do cimento, o segundo representa o volume de cal e o terceiro mostra o volume de areia.
Cal no Assentamento de Alvenaria
Argamassas de assentamento de alvenaria servem para unir os tijolos e blocos de concreto ou cerâmicos das construções. Além de “juntar” os elementos serve também para dar maior resistência mecânica além de proteger contra a propagação do calor, frio ou do som. Serve também para vedar quanto à penetração de água e de vento.
O traço é similar à argamassa de revestimento, ou seja, algo entre 1:1:6 e 1:2:9. A água deve igualmente ser dosada para que fique uma massa com bastante plasticidade, mas sem escorrer. É possível assentar alvenaria apenas com argamassa de cal, como se usa antigamente. O problema é que o cal demora muito tempo para endurecer (“puxar”), chega a levar dias até adquirir consistência suficiente para que a parede fique rígida. Por isto, atualmente se adiciona um pouco de cimento, entre 1 a 2 vezes a quantidade de cal, pois o cimento produz a “pega” (endurecimento inicial) em poucas horas, a partir do que a parede pode continuar a ser levantada e pode-se apoiar nela sem risco de ruína. Caso seja necessário um acabamento melhor, pode-se optar por revestir a massa grossa com gesso ou então com uma argamassas para revestimento feita com areia mais fina. Justamente por isto, esta argamassa chama-se “massa fina”, também conhecida por “reboco”. A massa fina é aplicada sobre massa grossa (emboço) formando uma superfície uniforme para melhor fixar a tinta ou, ainda, em serviços mais requintados, a massa corrida que já faz parte do processo de pintura.
REFERÊNCIAS
CAMPOS,Iberê M.Cal hidratada nas argamassas.Disponivel em: www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?.
BONELLI,Rômulo; DELPINO, Rossana; MIGOTO,Milena. Manual Prático Uso da Cal . Disponivel em:www.monumenta.gov.br/.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Peneiras para separação granulométrica
A peneiração consiste em separar uma mistura de partículas de diversos tamanhos em duas ou mais porções cada uma delas mais uniformes em tamanho, com relação que a mistura original.
Uma peneira separa apenas duas frações que são ditas não classificadas, porque só uma das mediadas extremas de cada fração é conhecida. Com mais peneiras será possível obter frações classificadas, cada uma das quais satisfazendo as especificações de tamanho máximo e mínimo das partículas. Temos então, uma classificação granulométrica.

Equipamentos Industriais:
Peneira estacionária / estática;
Peneiras rotativas;
Peneiras agitadas;





Etapas de trabalho em uma pedreira:
Decapeamento: Consiste na retirada do material de capeamento que fica sobre o material rochoso, com a utilização de escavadeiras, tratores e caminhões e o transporte para regiões próximas à área de lavra.
Perfuração: É preciso preparar o local do carregamento. Para isso usamos perfuratrizes hidráulicas e pneumáticas, perfuramos a rocha formando as "malhas de fogo", que servirá de base para o carregamento e desmonte da bancada.
Desmonte: Com aplicação de cargas adequadas, criação de uma malha eficiente e elementos geométricos, é possível gerar descontinuidades na rocha "in situ" e reduzir um maciço rochoso a uma pilha de fragmentos com formas e dimensões viáveis para o trabalho.
Carregamento e Transporte: Executada por carregadeiras, limpam o material das praças e carregam os caminhões fora de estrada, para o transporte do material até o beneficiamento.
Britagem Primária: O material coletado sofre a primeira redução de tamanho pela ação dos britadores de mandíbula.
Pulmão Primária: Agora o material é direcionado ao pulmão primário, que servirá de estoque de material para cobrir alguma parada na produção e também como local de coleta de material com faixa granulométrica adequada para venda.
Britagem Secundária: O material coletado no pulmão primário é transportado para a britagem secundária, onde novamente o material sofrerá redução granulométrica, assim como na britagem primária.
Britagem terciária e quaternária: Continua as etapas de redução do material, diferentes apenas pelo fato de utilizarem britadores giratórios.
Peneiramento: Etapa de separação em peneiras vibratórias dos diversos produtos nas faixas granulométricas da pedra britada.

REFERÊNCIAS
http://ube167.pop.com.br/repositorio/12786/meusite/opu_2008/OPU_Analise_Granulometrica_ver2.pdf
http://wwwbloggearscom.blogspot.com/2008/12/tipos-de-equipamentos-aplicados-aos.html
Uma peneira separa apenas duas frações que são ditas não classificadas, porque só uma das mediadas extremas de cada fração é conhecida. Com mais peneiras será possível obter frações classificadas, cada uma das quais satisfazendo as especificações de tamanho máximo e mínimo das partículas. Temos então, uma classificação granulométrica.

Equipamentos Industriais:
Peneira estacionária / estática;
Peneiras rotativas;
Peneiras agitadas;





Etapas de trabalho em uma pedreira:
Decapeamento: Consiste na retirada do material de capeamento que fica sobre o material rochoso, com a utilização de escavadeiras, tratores e caminhões e o transporte para regiões próximas à área de lavra.
Perfuração: É preciso preparar o local do carregamento. Para isso usamos perfuratrizes hidráulicas e pneumáticas, perfuramos a rocha formando as "malhas de fogo", que servirá de base para o carregamento e desmonte da bancada.
Desmonte: Com aplicação de cargas adequadas, criação de uma malha eficiente e elementos geométricos, é possível gerar descontinuidades na rocha "in situ" e reduzir um maciço rochoso a uma pilha de fragmentos com formas e dimensões viáveis para o trabalho.
Carregamento e Transporte: Executada por carregadeiras, limpam o material das praças e carregam os caminhões fora de estrada, para o transporte do material até o beneficiamento.
Britagem Primária: O material coletado sofre a primeira redução de tamanho pela ação dos britadores de mandíbula.
Pulmão Primária: Agora o material é direcionado ao pulmão primário, que servirá de estoque de material para cobrir alguma parada na produção e também como local de coleta de material com faixa granulométrica adequada para venda.
Britagem Secundária: O material coletado no pulmão primário é transportado para a britagem secundária, onde novamente o material sofrerá redução granulométrica, assim como na britagem primária.
Britagem terciária e quaternária: Continua as etapas de redução do material, diferentes apenas pelo fato de utilizarem britadores giratórios.
Peneiramento: Etapa de separação em peneiras vibratórias dos diversos produtos nas faixas granulométricas da pedra britada.

REFERÊNCIAS
http://ube167.pop.com.br/repositorio/12786/meusite/opu_2008/OPU_Analise_Granulometrica_ver2.pdf
http://wwwbloggearscom.blogspot.com/2008/12/tipos-de-equipamentos-aplicados-aos.html
segunda-feira, 22 de março de 2010
Rochas Ornamentais
As pedras ornamentais constituem uma ótima opção de revestimento para pisos e paredes, graças à durabilidade e aos efeitos estéticos que proporcionam. Além disso, adaptam-se a ambientes internos e externos, admitem inúmeros tipos de tratamento e ainda garantem manutenção simplificada.
Genericamente, as rochas aplicadas na arquitetura e na decoração dividem-se em duas categorias:
Pedras decorativas naturais : são aquelas utilizadas sem polimento, conservando o seu aspecto natural. Entre suas particularidades, a maior é a grande resistência às intempéries, daí o fato de serem escolhidas para o revestimento de áreas externas, como fachadas, beiras de piscina e composições de paisagismo.
Pedras tratadas : são diversas as possibilidades de tratamento que visam explorar o potencial de brilho e valorizar texturas e cores. Mais apropriadas às áreas internas, ambientes de estar, banheiros e até móveis.
Abaixo estão descritas as pedras de maior aceitação no mercado nacional e suas principais características:

Azul Bahia : graças à sua estética, é muito valorizada no mercado internacional e também no Brasil, onde é bastante confundida com o granito. Apresenta boa resistência à abrasão e oferece brilho intenso. É usada depois de polida e lustrada, o que a torna ideal para aplicações internas, como em banheiros, bancadas, mesas ou ainda em detalhes arquitetônicos, dado o seu custo elevado. A limpeza é feita com pano úmido.

Luminária carranca : uma mesma rocha pode ser um arenito (quando em forma sedimentar) ou quartzito (quando metamórfica). Ambas são porosas e antiderrapantes, além de não concentrarem calor, o que as torna adequadas para uso em borda de piscina ou como pisos externos. Não requerem grande beneficiamento, bastando cortar no tamanho desejado. A limpeza comum é feita com água e sabão. Periodicamente pode ser necessária uma lavagem com uma solução de água e ácido muriático, sendo mais seguro a contratação de empresa especializada.

Basalto : incorretamente chamado de granito, pode ser usado em areas internas e externas como revestimento de pisos e até mesmo de paredes. De cor preta, substitui o granito em todas as suas aplicações, como tampos de pias e bancadas, além de assegurar bons resultados para a produção de objetos menores. Entre os acabamentos, aceita polimento, lustro e apicoamento. Para a limpeza, apenas água e sabão neutro.

Granito: de altíssima resistência, é formado por lava vulcânica endurecida, grãos de quartzo, pequena quantidade de mica (material responsável pela cor) e feldspato (mais conhecido como silicato). No estado bruto é indicado para calçamento de ruas, ou qualquer outro espaço de tráfego intenso ou de serviços pesados. Admite ser polido, lustrado, apicoado, levigado e flameado, próprio nestes casos para revestimento de pisos e paredes, interno ou externo, conforme sua necessidade. Na escala de cores é encontrado, do mais barato ao mais caro, nas cores: cinza, vermelho, verde, amarelo, preto e azul. Para limpeza, usa-se água e sabão neutro.

Pedra-sabão : resiste bem às intempéries, por isso é aplicada com sucesso em áreas internas ou externas, tanto em pisos como paredes. Por ser um mineral mole, pode ser trabalhada para a elaboração de pias, mesas, bancada, objetos decorativos e até mesmo esculturas. Aceita polimento, lustro e apicoamento. Na manutenção, usa-se apenas pano úmido, pois escovas e abrasivos podem provocar riscos.

São Tomé : chamada de pedra mineira por sua origem geográfica, é uma pedra flexível, antiderrapante, muito absorvente e que não propaga calor. É indicada para o revestimento de beiras de piscinas e áreas de lazer. A limpeza se faz com água e sabão, sendo por vezes necessária a contratação de uma empresa especializada para uma limpeza mais profunda com ácido muriático.

Arenito : é encontrado na forma de placas ou em diversos tipos de corte e forma o chamado mosaico português, quando utilizado em calçamentos em conjunto com o basalto e o mármore. Pode aparecer também em paredes, conferindo um aspecto rústico aos ambientes. Usado apenas no estado bruto, a limpeza requer apenas água e sabão freqüentemente.

Quartzo rosa : pedra semipreciosa, utilizada apenas em seu estado bruto, já que seu índice de dureza é bastante alto e provoca extremo desgaste no maquinário para polimento. Aplica-se perfeitamente à decoração de jardins e execução de esculturas e luminárias.

Azul macaúba : mais dura que o granito, esta pedra apresenta quartzo na sua composição. Oferece qualidades antiderrapante e estética, graças à sua textura e aos veios azuis. Pode ser polida, lustrada ou ainda apicoada, e é aplicada em pisos e paredes de ambientes internos ou externos. Sua limpeza é simples, apenas com pano úmido.

Umburaninha :de origem calcárea, é própria para o uso interno de pisos, paredes e, principalmente, em móveis. Oferece um bonito efeito visual e não é porosa. Para a limpeza, usa-se apenas pano úmido.

Miracema madeira : pedra de preço acessível, encontrada na natureza em forma de placas. Resiste bem a choques mecânicos e a intempéries e, por isso, é aplicada em estado bruto nas áreas externas. Outra de suas qualidades é ser antiderrapante. A miracema madeira é amarelada devido à presença de óxido de ferro, enquanto a miracema comum é encontrada em cinza, bege e rosa.

Mármore : rocha metamórfica, formada por carbonato de cálcio e outros componentes minerais que definem sua cor, é um revestimento nobre encontrado nas mais diversas tonalidades, do branco ao preto. No Brasil já foram catalogados mais de trinta tipos diferentes, sem contar os importados. De forma geral, é bastante durável e resistente a impactos, embora se desgaste facilmente quando sujeito à abrasão. É recomendado para pisos e paredes em ambientes internos, desde que não haja uma circulação excessiva de pessoas. Aceita todos os tipos de tratamento e pode ser limpo com água e sabão neutro. O travertino apresenta fissuras que exigem estuque para uso como revestimento, por isso a limpeza é feita somente com pano úmido.

Dolomita: de origem calcárea, é usada principalmente em áreas internas por não ter boa resistência à abrasão. Aparece em banheiros, mosaicos e móveis. Se lapidada, adquire brilho intenso, e, quando desgastada em máquinas, dá bom efeito ornamental às paredes e jardins. É usada também em estado bruto; em qualquer caso, limpa-se com água e sabão neutro.

Jaraguá : é aproveitada em estado bruto para compor o mosaico português e pode ser encontrada nas cores verde, creme e amarelado. Para lavar, água e sabão.

Pedra verde : conhecida também como fuxita, é utilizada em jardins, arranjos florais e detalhes de paredes. Resiste bem às intempéries e não retém calor, mas é muito derrapante, o que proíbe seu uso em beiras de piscina e pisos externos. Usada em estado bruto, requer apenas água e sabão neutro para limpeza.

Itacolomi : pedra exclusiva para aplicações externas, apresenta características semelhantes às da pedra mineira, inclusive no que se refere à manutenção.

Ardósia : de preço acessível e usada em sua forma bruta na maioria das vezes, apresenta ótimos resultados tanto em áreas internas como externas. Seu uso se dá em mesas de jardim, bancadas, pisos, paredes, quadras de tênis, etc. É uma pedra mole que pode ser arranhada com facilidade. Pode ser lustrada, ganhando brilho razoável. É encontrada nas cores cinza, rosa, verde e preto. Para limpeza usa-se apenas sabão neutro, evitando escovas e outros abrasivos.

Ônix : mineral semiprecioso, utilizado para confecção de objetos de adorno e detalhes arquitetônicos. Por ser translúcido, oferece excelentes resultados quando atua como anteparo de luminárias. Retirado da natureza na forma de fragmentos, suas placas são formadas pela junção de vários pedaços unidos por resina. Também é vendido como jóia. De cor bege, pode ser lapidado. Para a limpeza, somente pano úmido.

Pedra Goiás : rocha com as mesmas características da pedra mineira; o nome muda somente por causa da procedência. Em estado bruto é chamada de pedra caverna.

Serpentinito : de resistência mecânica média, é utilizado tanto em ambientes internos como externos, desde que não haja grande circulação de pessoas. Muito resistente aos intemperismos. Em tons de cinza e verde (conhecido como cinza lafaiete), requer limpeza simples com água e sabão neutro.

Seixo rolado: bastante duro e resistente, tem formas arredondadas devido ao movimento das águas dos rios, de onde é retirado. Aquece pouco e sua utilização se dá em jardins, muros e ornamentação de paredes.

Moledos : sobras de pedras usadas na construção, conferem um bonito efeito quando aplicados em muros, paredes ou em propostas paisagísticas. Limpeza apenas com água e sabão neutro.

Sobradinho : apresenta características semelhantes às da luminária carranca, inclusive no que tange ao uso e à conservação.
Cuidados para conservação dos revestimentos
Os principais agentes de alteração em revestimentos, referem-se a substâncias aciduladas convencionalmente manuseadas nos ambientes domésticos, mas sobretudo a chuvas ácidas atuantes nos revestimentos externos. Dentre as substâncias domésticas potencialmente nocivas para as rochas, quanto ao ataque químico e manchamento, pode-se referir frutas cítricas (sobretudo limão), vinagre, produtos de limpeza (ácidos e alcalinos), refrigerantes gasosos, bebidas isotônicas, gasolina, querosene, bebidas alcoólicas coradas (destaque para vinho tinto), líquidos com oleosidade, óleos e graxas em geral.
Genericamente, as rochas aplicadas na arquitetura e na decoração dividem-se em duas categorias:
Pedras decorativas naturais : são aquelas utilizadas sem polimento, conservando o seu aspecto natural. Entre suas particularidades, a maior é a grande resistência às intempéries, daí o fato de serem escolhidas para o revestimento de áreas externas, como fachadas, beiras de piscina e composições de paisagismo.
Pedras tratadas : são diversas as possibilidades de tratamento que visam explorar o potencial de brilho e valorizar texturas e cores. Mais apropriadas às áreas internas, ambientes de estar, banheiros e até móveis.
Abaixo estão descritas as pedras de maior aceitação no mercado nacional e suas principais características:

Azul Bahia : graças à sua estética, é muito valorizada no mercado internacional e também no Brasil, onde é bastante confundida com o granito. Apresenta boa resistência à abrasão e oferece brilho intenso. É usada depois de polida e lustrada, o que a torna ideal para aplicações internas, como em banheiros, bancadas, mesas ou ainda em detalhes arquitetônicos, dado o seu custo elevado. A limpeza é feita com pano úmido.

Luminária carranca : uma mesma rocha pode ser um arenito (quando em forma sedimentar) ou quartzito (quando metamórfica). Ambas são porosas e antiderrapantes, além de não concentrarem calor, o que as torna adequadas para uso em borda de piscina ou como pisos externos. Não requerem grande beneficiamento, bastando cortar no tamanho desejado. A limpeza comum é feita com água e sabão. Periodicamente pode ser necessária uma lavagem com uma solução de água e ácido muriático, sendo mais seguro a contratação de empresa especializada.

Basalto : incorretamente chamado de granito, pode ser usado em areas internas e externas como revestimento de pisos e até mesmo de paredes. De cor preta, substitui o granito em todas as suas aplicações, como tampos de pias e bancadas, além de assegurar bons resultados para a produção de objetos menores. Entre os acabamentos, aceita polimento, lustro e apicoamento. Para a limpeza, apenas água e sabão neutro.

Granito: de altíssima resistência, é formado por lava vulcânica endurecida, grãos de quartzo, pequena quantidade de mica (material responsável pela cor) e feldspato (mais conhecido como silicato). No estado bruto é indicado para calçamento de ruas, ou qualquer outro espaço de tráfego intenso ou de serviços pesados. Admite ser polido, lustrado, apicoado, levigado e flameado, próprio nestes casos para revestimento de pisos e paredes, interno ou externo, conforme sua necessidade. Na escala de cores é encontrado, do mais barato ao mais caro, nas cores: cinza, vermelho, verde, amarelo, preto e azul. Para limpeza, usa-se água e sabão neutro.

Pedra-sabão : resiste bem às intempéries, por isso é aplicada com sucesso em áreas internas ou externas, tanto em pisos como paredes. Por ser um mineral mole, pode ser trabalhada para a elaboração de pias, mesas, bancada, objetos decorativos e até mesmo esculturas. Aceita polimento, lustro e apicoamento. Na manutenção, usa-se apenas pano úmido, pois escovas e abrasivos podem provocar riscos.

São Tomé : chamada de pedra mineira por sua origem geográfica, é uma pedra flexível, antiderrapante, muito absorvente e que não propaga calor. É indicada para o revestimento de beiras de piscinas e áreas de lazer. A limpeza se faz com água e sabão, sendo por vezes necessária a contratação de uma empresa especializada para uma limpeza mais profunda com ácido muriático.

Arenito : é encontrado na forma de placas ou em diversos tipos de corte e forma o chamado mosaico português, quando utilizado em calçamentos em conjunto com o basalto e o mármore. Pode aparecer também em paredes, conferindo um aspecto rústico aos ambientes. Usado apenas no estado bruto, a limpeza requer apenas água e sabão freqüentemente.

Quartzo rosa : pedra semipreciosa, utilizada apenas em seu estado bruto, já que seu índice de dureza é bastante alto e provoca extremo desgaste no maquinário para polimento. Aplica-se perfeitamente à decoração de jardins e execução de esculturas e luminárias.

Azul macaúba : mais dura que o granito, esta pedra apresenta quartzo na sua composição. Oferece qualidades antiderrapante e estética, graças à sua textura e aos veios azuis. Pode ser polida, lustrada ou ainda apicoada, e é aplicada em pisos e paredes de ambientes internos ou externos. Sua limpeza é simples, apenas com pano úmido.

Umburaninha :de origem calcárea, é própria para o uso interno de pisos, paredes e, principalmente, em móveis. Oferece um bonito efeito visual e não é porosa. Para a limpeza, usa-se apenas pano úmido.

Miracema madeira : pedra de preço acessível, encontrada na natureza em forma de placas. Resiste bem a choques mecânicos e a intempéries e, por isso, é aplicada em estado bruto nas áreas externas. Outra de suas qualidades é ser antiderrapante. A miracema madeira é amarelada devido à presença de óxido de ferro, enquanto a miracema comum é encontrada em cinza, bege e rosa.

Mármore : rocha metamórfica, formada por carbonato de cálcio e outros componentes minerais que definem sua cor, é um revestimento nobre encontrado nas mais diversas tonalidades, do branco ao preto. No Brasil já foram catalogados mais de trinta tipos diferentes, sem contar os importados. De forma geral, é bastante durável e resistente a impactos, embora se desgaste facilmente quando sujeito à abrasão. É recomendado para pisos e paredes em ambientes internos, desde que não haja uma circulação excessiva de pessoas. Aceita todos os tipos de tratamento e pode ser limpo com água e sabão neutro. O travertino apresenta fissuras que exigem estuque para uso como revestimento, por isso a limpeza é feita somente com pano úmido.

Dolomita: de origem calcárea, é usada principalmente em áreas internas por não ter boa resistência à abrasão. Aparece em banheiros, mosaicos e móveis. Se lapidada, adquire brilho intenso, e, quando desgastada em máquinas, dá bom efeito ornamental às paredes e jardins. É usada também em estado bruto; em qualquer caso, limpa-se com água e sabão neutro.

Jaraguá : é aproveitada em estado bruto para compor o mosaico português e pode ser encontrada nas cores verde, creme e amarelado. Para lavar, água e sabão.

Pedra verde : conhecida também como fuxita, é utilizada em jardins, arranjos florais e detalhes de paredes. Resiste bem às intempéries e não retém calor, mas é muito derrapante, o que proíbe seu uso em beiras de piscina e pisos externos. Usada em estado bruto, requer apenas água e sabão neutro para limpeza.

Itacolomi : pedra exclusiva para aplicações externas, apresenta características semelhantes às da pedra mineira, inclusive no que se refere à manutenção.

Ardósia : de preço acessível e usada em sua forma bruta na maioria das vezes, apresenta ótimos resultados tanto em áreas internas como externas. Seu uso se dá em mesas de jardim, bancadas, pisos, paredes, quadras de tênis, etc. É uma pedra mole que pode ser arranhada com facilidade. Pode ser lustrada, ganhando brilho razoável. É encontrada nas cores cinza, rosa, verde e preto. Para limpeza usa-se apenas sabão neutro, evitando escovas e outros abrasivos.

Ônix : mineral semiprecioso, utilizado para confecção de objetos de adorno e detalhes arquitetônicos. Por ser translúcido, oferece excelentes resultados quando atua como anteparo de luminárias. Retirado da natureza na forma de fragmentos, suas placas são formadas pela junção de vários pedaços unidos por resina. Também é vendido como jóia. De cor bege, pode ser lapidado. Para a limpeza, somente pano úmido.

Pedra Goiás : rocha com as mesmas características da pedra mineira; o nome muda somente por causa da procedência. Em estado bruto é chamada de pedra caverna.

Serpentinito : de resistência mecânica média, é utilizado tanto em ambientes internos como externos, desde que não haja grande circulação de pessoas. Muito resistente aos intemperismos. Em tons de cinza e verde (conhecido como cinza lafaiete), requer limpeza simples com água e sabão neutro.

Seixo rolado: bastante duro e resistente, tem formas arredondadas devido ao movimento das águas dos rios, de onde é retirado. Aquece pouco e sua utilização se dá em jardins, muros e ornamentação de paredes.

Moledos : sobras de pedras usadas na construção, conferem um bonito efeito quando aplicados em muros, paredes ou em propostas paisagísticas. Limpeza apenas com água e sabão neutro.

Sobradinho : apresenta características semelhantes às da luminária carranca, inclusive no que tange ao uso e à conservação.
Cuidados para conservação dos revestimentos
Os principais agentes de alteração em revestimentos, referem-se a substâncias aciduladas convencionalmente manuseadas nos ambientes domésticos, mas sobretudo a chuvas ácidas atuantes nos revestimentos externos. Dentre as substâncias domésticas potencialmente nocivas para as rochas, quanto ao ataque químico e manchamento, pode-se referir frutas cítricas (sobretudo limão), vinagre, produtos de limpeza (ácidos e alcalinos), refrigerantes gasosos, bebidas isotônicas, gasolina, querosene, bebidas alcoólicas coradas (destaque para vinho tinto), líquidos com oleosidade, óleos e graxas em geral.
sexta-feira, 12 de março de 2010
A Normalização e sua Funcionalidade
As normas técnicas são importantes principalmente para o consumidor, pois oferece facilidade ao mesmo, reduzindo o crescente número de procedimentos e tipos e produtos existentes no mercado, padronizando a comunicação de um modo geral a fim de proporcionar, meios de comunicação mais eficientes facilitando assim o dialogo entre fabricante e cliente, o que proporciona maior entendimento ao consumidor e menos reclamação ao fabricante. A normalização garante também, segurança a população como um todo, afinal um produto normalizado é perfeitamente seguro e confiável, só depende do consumidor em optar por um produto com selo de qualidade ou produto mais barato que não oferece nenhum tipo de segurança, além de tudo a normalização elimina as barreiras comerciais padronizando produtos e serviços afim de que este possam ser comercializados nos mais diferentes países.
Uma norma é criada a partir de serviço voluntário, e o processo ocorre da seguinte maneira, surge na sociedade a necessidade de criação de uma nova norma, o Comitê Brasileiro (CB), analisa esta necessidade e a inclui no seu programa de Normalização Setorial. A partir daí cria-se uma Comissão de Estudo (CE) formada por consumidores, produtores e neutros (órgãos de defesa do consumidor, graduados da área, universidades...) sendo todos voluntários, esta comissão então elabora um Projeto de Norma baseado no consenso de todos os participantes. Este projeto é então submetido à votação nacional, as sugestões advindas da participação social são avaliadas e então se cria a Norma.
As Normas Brasileiras normalizam tanto produtos já existentes como também as novas tecnologias que surgem. Quando surge um produto que ainda não possui normas regendo sua utilização, este é submetido a um processo de avaliação que avalia os seguintes itens: segurança estrutural, o que inclui estabilidade, resistência a impactos, a cargas e deformações; segurança ao fogo, estanqueidade, durabilidade, desempenho térmico e acústico, adequação do projeto e por fim a exigência de gestão de qualidade. Se passar de maneira satisfatória pelo processo o produto recebe então o certificado de qualidade.
Além das Normas, há outro elemento que também contribui para a elevação da qualidade, tanto de produtos como de serviços, é a certificação, que consiste basicamente na emissão de Marcas e Certificados demonstrando que determinado produto ou serviço de determinada empresa, atende às normas aplicáveis. Beneficia os consumidores que terão a certeza de estar adquirindo um produto de qualidade, beneficia também os fornecedores que poderão demonstrar a qualidade de seus produtos e facilita ainda a vida do Governo no que diz respeito a fiscalização. Existem os seguintes sistemas de certificação: Certificação de Sistemas de Garantia de Qualidade ABNT (R), Marca de Qualidade ABNT (Q) e ainda o Certificado de Conformidade ABNT (C).
Uma norma é criada a partir de serviço voluntário, e o processo ocorre da seguinte maneira, surge na sociedade a necessidade de criação de uma nova norma, o Comitê Brasileiro (CB), analisa esta necessidade e a inclui no seu programa de Normalização Setorial. A partir daí cria-se uma Comissão de Estudo (CE) formada por consumidores, produtores e neutros (órgãos de defesa do consumidor, graduados da área, universidades...) sendo todos voluntários, esta comissão então elabora um Projeto de Norma baseado no consenso de todos os participantes. Este projeto é então submetido à votação nacional, as sugestões advindas da participação social são avaliadas e então se cria a Norma.
As Normas Brasileiras normalizam tanto produtos já existentes como também as novas tecnologias que surgem. Quando surge um produto que ainda não possui normas regendo sua utilização, este é submetido a um processo de avaliação que avalia os seguintes itens: segurança estrutural, o que inclui estabilidade, resistência a impactos, a cargas e deformações; segurança ao fogo, estanqueidade, durabilidade, desempenho térmico e acústico, adequação do projeto e por fim a exigência de gestão de qualidade. Se passar de maneira satisfatória pelo processo o produto recebe então o certificado de qualidade.
Além das Normas, há outro elemento que também contribui para a elevação da qualidade, tanto de produtos como de serviços, é a certificação, que consiste basicamente na emissão de Marcas e Certificados demonstrando que determinado produto ou serviço de determinada empresa, atende às normas aplicáveis. Beneficia os consumidores que terão a certeza de estar adquirindo um produto de qualidade, beneficia também os fornecedores que poderão demonstrar a qualidade de seus produtos e facilita ainda a vida do Governo no que diz respeito a fiscalização. Existem os seguintes sistemas de certificação: Certificação de Sistemas de Garantia de Qualidade ABNT (R), Marca de Qualidade ABNT (Q) e ainda o Certificado de Conformidade ABNT (C).
domingo, 7 de março de 2010
Novos materiais do mercado
Uma das causas comuns de falência dos materiais é a corrosão, mas um Grupo de investigadores europeus já logrou desenvolver materiais inteligentes com a capacidade de se auto-repararem. Dmitry Shchukin e Helmuth Möhwald do Max Planck Institute of Colloids and Interfaces de Potsdam, Alemanha, juntamente com colegas do Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro da Universidade de Aveiro, desenvolveram um nano-revestimento para metais e ligas que forma uma camada tipo gel muito fina sobre o material. Ao invés do que se passa normalmente quando o revestimento é danificado e o metal fica imediatamente exposto aos elementos, o novo revestimento contém nano-reservatórios cheios com um inibidor, que no caso de qualquer dano é libertado de forma a preencher os defeitos microscópicos originados pela fratura, evitando assim ataques corrosivos sobre a matriz.
Testes em alumínio demonstraram o sucesso da técnica de proteção desenvolvida. Cada componente presente no revestimento em multicamada desempenha um papel essencial no processo de proteção. Partículas de sílica proporcionam um suporte adequado para o inibidor, enquanto dióxido de zircônio é utilizado para possibilitar a adesão das partículas ao metal. Enquanto intacto, o revestimento representa uma proteção polimérica convencional.
Os testes demonstraram que o revestimento inteligente pode proteger o metal da água salgada, mesmo após repetidas agressões à superfície por picadas. Os materiais podem reparar fissuras até 100 mícron em água ou soluções salinas.
A inauguração de três feiras em 2006 na Alemanha, a Bautec 2006 (Feira Internacional de Tecnologia para Construção e Arquitetura), Build IT (Feira de Tecnologia de Informação para a Construção Civil), e a Feira de Energia Solar, proporcinaram o surgimento de novos materiais que podem ser empregados tanto na área de construção civil como tambèm em outas áreas da economia.
Entre estes novos materiais está o concreto tranlucido e a madeira líquida.
Concreto Translúcido
O concreto translúcido é sem dúvida uma solução que tem tudo para emplacar, principalmente em países de clima quente, onde não há necessidade de isolamento térmico. O húngaro Aron Losonczi patenteou, juntamente com um sócio alemão, o light transmitting concrete (LiTraCon – concreto transmissor de luz), fundando uma firma com o mesmo nome.
O LiTraCon é um pré-fabricado de concreto e fibra ótica, na proporção de 95% de concreto para 5% de fibra ótica. Ele permite até 70% de transparência e possui as mesmas qualidades de resistência de um bloco de concreto. A espessura pode variar de 2 a 50 centímetros. O preço gira em torno de mil euros por metro quadrado, afirmou Andreas Bittis, representante da LiTraCon na Alemanha.
Madeira líquida
Arboform ou "madeira líquida" é a nova substância desenvolvida pelos pesquisadores do Instituto Fraunhofer em Pfinztal. A mistura de farelo de madeira com uma massa de lignino e outras substâncias orgânicas conhecidas como "bioplásticos" permite maleabilidade à madeira quando esta é aquecida.
Tanto na indústria automobilística e da construção civil como na fabricação de móveis, o emprego da "madeira líquida" é ilimitado. Além de não ser combustível, é renovável e praticamente impermeável.
Regiões ricas em madeira, como a região de Siegen-Wittgenstein na Renânia do Norte-Vestfália, já apostam no novo material como investimento econômico.
Entretanto, conforme a região do globo, bambu, soja ou cana-de-açúcar também podem ser utilizados como matéria-prima da "madeira líquida".

Condreto Translúcido
REFERÊNCIAS
BRITO, Paulo. Auto-reparação de materiais inteligentes.http://www.spqpt/boletim/docs/boletimSPQ_103_018_17.pdf>.
ALBUQUERQUE, Carlos. Novos materiais tornam a construção mais atraente.< http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1914153,00.html>.
Testes em alumínio demonstraram o sucesso da técnica de proteção desenvolvida. Cada componente presente no revestimento em multicamada desempenha um papel essencial no processo de proteção. Partículas de sílica proporcionam um suporte adequado para o inibidor, enquanto dióxido de zircônio é utilizado para possibilitar a adesão das partículas ao metal. Enquanto intacto, o revestimento representa uma proteção polimérica convencional.
Os testes demonstraram que o revestimento inteligente pode proteger o metal da água salgada, mesmo após repetidas agressões à superfície por picadas. Os materiais podem reparar fissuras até 100 mícron em água ou soluções salinas.
A inauguração de três feiras em 2006 na Alemanha, a Bautec 2006 (Feira Internacional de Tecnologia para Construção e Arquitetura), Build IT (Feira de Tecnologia de Informação para a Construção Civil), e a Feira de Energia Solar, proporcinaram o surgimento de novos materiais que podem ser empregados tanto na área de construção civil como tambèm em outas áreas da economia.
Entre estes novos materiais está o concreto tranlucido e a madeira líquida.
Concreto Translúcido
O concreto translúcido é sem dúvida uma solução que tem tudo para emplacar, principalmente em países de clima quente, onde não há necessidade de isolamento térmico. O húngaro Aron Losonczi patenteou, juntamente com um sócio alemão, o light transmitting concrete (LiTraCon – concreto transmissor de luz), fundando uma firma com o mesmo nome.
O LiTraCon é um pré-fabricado de concreto e fibra ótica, na proporção de 95% de concreto para 5% de fibra ótica. Ele permite até 70% de transparência e possui as mesmas qualidades de resistência de um bloco de concreto. A espessura pode variar de 2 a 50 centímetros. O preço gira em torno de mil euros por metro quadrado, afirmou Andreas Bittis, representante da LiTraCon na Alemanha.
Madeira líquida
Arboform ou "madeira líquida" é a nova substância desenvolvida pelos pesquisadores do Instituto Fraunhofer em Pfinztal. A mistura de farelo de madeira com uma massa de lignino e outras substâncias orgânicas conhecidas como "bioplásticos" permite maleabilidade à madeira quando esta é aquecida.
Tanto na indústria automobilística e da construção civil como na fabricação de móveis, o emprego da "madeira líquida" é ilimitado. Além de não ser combustível, é renovável e praticamente impermeável.
Regiões ricas em madeira, como a região de Siegen-Wittgenstein na Renânia do Norte-Vestfália, já apostam no novo material como investimento econômico.
Entretanto, conforme a região do globo, bambu, soja ou cana-de-açúcar também podem ser utilizados como matéria-prima da "madeira líquida".
Condreto Translúcido
REFERÊNCIAS
BRITO, Paulo. Auto-reparação de materiais inteligentes.http://www.spqpt/boletim/docs/boletimSPQ_103_018_17.pdf>.
ALBUQUERQUE, Carlos. Novos materiais tornam a construção mais atraente.< http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1914153,00.html>.
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